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'O tempo trará a justiça', diz Tarcísio após Bolsonaro ser alvo da PF
Foto: Alan Santos/P.R.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta sexta-feira (18), ao comentar a operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta manhã, que o "tempo trará justiça".

"Não conheço ninguém que ame mais este país, que tenha se sacrificado mais por uma causa, quanto Jair Bolsonaro. Não imagino a dor de não poder falar com um filho. Mas se as humilhações trazem tristeza, o tempo trará a justiça", disse em nota, publicada nas redes sociais.

Tarcísio afirmou ainda que "não haverá pacificação enquanto não encontrarmos o caminho do equilíbrio".

"Não haverá paz social sem paz política, sem visão de longo prazo, sem eleições livres, justas e competitivas. A sucessão de erros que estamos vendo acontecer afasta o Brasil do seu caminho", diz outro trecho da nota.

Entre as medidas cautelares, além do uso de tornozeleira eletrônica, Bolsonaro não poderá se comunicar com Eduardo, seu filho que está nos Estados Unidos, não poderá manter contato com embaixadores ou se aproximar de embaixadas, deverá permanecer em casa das 19 horas até 6 horas e não poderá usar as redes sociais.  

As medidas foram pedidas pela Polícia Federal (PF), com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, o caso é analisado no plenário virtual da Primeira Turma.  

O governador de São Paulo destacou que Bolsonaro é um homem corajoso. "Coragem é um atributo que quem conhece Jair Bolsonaro sabe que nunca lhe faltou. Não faltou quando atentaram contra a sua vida. Não faltou para lidar com as crises sem precedentes que este país passou quando ele era presidente. Não faltou para defender a liberdade, valores, ideais e combater injustiças. E não vai faltar agora, pois ele sabe que estamos e seguiremos ao seu lado."

Na casa de Bolsonaro, os agentes da PF apreenderam um pen drive escondido no banheiro e o celular de Bolsonaro, que passarão por perícia, além de R$ 8 mil e US$ 14 mil. As buscas e medidas cautelares foram autorizadas após as investigações sugerirem que Bolsonaro teria um plano de sair do Brasil, o que ex-presidente nega.

Ao analisar o pedido da PF, Moraes viu indícios de que tanto Bolsonaro quanto o filho Eduardo Bolsonaro praticaram “atos ilícitos que podem configurar, em tese, os crimes dos art. 344 do Código Penal (coação no curso do processo), art. 2º, §1º da Lei 12.850/13 (obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa) e art. 359-L do Código Penal (abolição violenta do Estado Democrático de Direito).”

Veja o post de Tarcísio de Freitas 

Fonte: Band.
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