Após quase uma semana de buscas, foi encontrado o corpo do adolescente Alex Gabriel Santos, de 16 anos, às margens do Rio Pardo, em Pontal, no interior de São Paulo. O jovem estava com os braços e pernas amarrados e com um saco na cabeça.
De acordo com as investigações feitas pela polícia, Alex foi levado de casa por quatro homens, em uma caminhonete, e torturado até a morte. Tudo por causa de um celular. Imagens internas de uma pizzaria mostram o adolescente horas antes de desaparecer, na cidade do interior. Logo depois, Alex foi até um depósito de bebidas, que fica perto de onde ele mora.
Ao voltar para casa, ele contou para a irmã que tinha encontrado um celular na adega. Para a polícia, a jovem contou que Alex ficou feliz pois não tinha um aparelho. Os familiares foram dormir e pela manhã já não encontraram mais o adolescente.
De acordo com um vizinho, uma caminhonete parou na porta do imóvel na madrugada, Alex saiu e foi colocado à força no veículo. As investigações apontaram que foi uma funcionária do depósito de bebidas que levou o dono do telefone até a casa do adolescente.
No dia seguinte, a mãe do jovem soube o que tinha acontecido e procurou a polícia, que iniciou buscas na região. A partir do depoimento de testemunhas e das imagens de câmeras de segurança, a polícia identificou os quatro suspeitos. A justiça autorizou a prisão temporária deles, que admitiram ter agredido o garoto em um galpão.
Ao longo da semana, policiais civis, militares, bombeiros e a guarda municipal se mobilizaram nas buscas por Alex. Um helicóptero, drones e cães farejadores foram utilizados. Até que um dos suspeitos afirmou que eles levaram o garoto, de caminhonete até uma área de mata. tênis dele foi deixado entre as árvores e o corpo abandonado na beira do rio.
Para a polícia, o principal suspeito de ter comandado o crime é o dono do celular, que foi encontrado por Alex no depósito de bebidas. Ele seria o responsável por chamar os outros três envolvidos para irem até a casa do adolescente, sequestrar e torturar Alex Gabriel até a morte. A polícia investiga os crimes de sequestro, cárcere privado, tortura e homicídio.