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Brasil tem 1 milhão de motoristas profissionais com exame toxicológico vencido

Mais de 1,1 milhão de motoristas profissionais brasileiros estão rodando com o exame toxicológico obrigatório vencido. A situação não só representa um risco para a segurança nas estradas, como também sujeita os condutores à penalidade de multa e pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O exame toxicológico é fundamental para detectar o uso de substâncias que afetam a capacidade de dirigir. Ele é exigido a cada seis meses a partir da emissão ou renovação da CNH nas categorias C, D e E.

Indício de uso de drogas aumenta risco nas estradas

A infração por estar com o exame toxicológico periódico vencido é considerada gravíssima e acarreta uma multa de R$ 1.500 e a adição de 7 pontos na CNH.

A preocupação central, no entanto, é a segurança nas rodovias. De acordo com Rodolfo Rizzoto, coordenador do SOS Estradas, a ausência do exame por parte do motorista que depende dele para trabalhar levanta um indício claro de que o condutor é usuário de drogas.

"Naturalmente é que se o motorista tá sem o exame e ele depende disso para exercer a sua profissão, há um indício claro de que ele é usuário de drogas… Então não só os passageiros de um ônibus, não só o condutor do veículo está correndo riscos, mas todos os demais..."

Como regularizar

A regularização da situação é simples, segundo Sofia Benfica Blaso, diretora da Coordenadoria Estadual de Trânsito de Minas Gerais (CET-MG):

O motorista deve se direcionar a um laboratório registrado pelo Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito). É necessário aguardar a aprovação do exame para poder voltar a utilizar a CNH nas categorias C, D e E e retomar as atividades profissionais.

Necessidade de responsabilidade compartilhada

Para especialistas, o problema não se resolve apenas com fiscalização nas estradas e aplicação de multas. A responsabilidade deve ser compartilhada ao longo de toda a cadeia de transporte.

Rodolfo Rizzoto argumenta que é preciso responsabilizar não só os motoristas:

"Você tem uma responsabilidade da transportadora, do dono do caminhão. Você tem uma responsabilidade do dono da carga. Você tem responsabilidade de quem contratou a carga e está esperando a chegada da carga. Todos esses têm que ser responsabilizados".

Fonte: Band.
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