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Cabo do Exército mata suspeito a tiros após assalto no Guarujá

Pânico e correria marcaram o dia de quem passava pelo calçadão da Praia da Enseada, no Guarujá, litoral de São Paulo. Uma perseguição policial à beira-mar terminou com um suspeito morto a tiros por um cabo do Exército, vítima de um roubo momentos antes.

De acordo com informações da Polícia Civil, o tumulto começou após um assalto na faixa de areia. A vítima, um militar do Exército que estava como turista na cidade, teve uma corrente de ouro, um relógio e o celular subtraídos pelo suspeito.

Em depoimento na delegacia do Guarujá, o cabo relatou que, após ser roubado na praia sob ameaça, retornou ao apartamento onde estava hospedado para buscar sua arma de fogo. Ele voltou ao local e, acompanhado de outro turista, iniciou uma perseguição ao assaltante.

Imagens registradas por testemunhas mostram o suspeito, vestindo camiseta escura, correndo pela praia enquanto era seguido pelo militar armado. O cabo efetuou os primeiros disparos na tentativa de deter o homem.

O momento crítico ocorreu quando o suspeito, que continuava a fuga, se virou para trás. Percebendo que o homem parecia apontar um objeto em sua direção, o militar disparou novamente. Ao todo, foram ouvidos cerca de oito tiros. O homem foi atingido e caiu na areia.

Legítima defesa e antecedentes criminais

O resgate foi acionado, mas o suspeito não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Junto ao corpo, a perícia apreendeu uma faca e um cachimbo utilizado para consumo de crack.

O delegado responsável pelo caso registrou a ocorrência como roubo e homicídio na modalidade legítima defesa. O entendimento da autoridade policial foi de que a vítima se sentiu ameaçada durante a perseguição ao ver o suspeito se virar bruscamente.

O homem morto, de 37 anos, possuía uma extensa ficha criminal com diversas passagens por furtos e roubos. Ele estava em liberdade condicional há menos de dois meses. Na delegacia, um familiar do suspeito lamentou o ocorrido, afirmando a um policial que "preferia que ele continuasse na cadeia a sair para roubar e sustentar o vício em crack".

Fonte: Band.
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