
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já sabe que o veículo da professora Fernanda Bonin foi abandonado por duas pessoas a menos de um quilômetro de distância do local onde o corpo dela foi encontrado.
O Brasil Urgente conversou com um morador da região que estranhou o fato do veículo estar parado no mesmo ponto há dias. Foi ele que acionou as autoridades.
“Já estava meio desconfiado, mas não estava a par da situação, do que tinha acontecido com a pessoa e não juntei uma coisa com a outra. Conforme foi passando o tempo, conhecimento da vizinha, que falou o que tinha acontecido, falei: ‘será que não é esse carro não? É uma Tucson’”, disse a testemunha.
“Um rapaz que mora na rua de baixo é policial civil, comentei com ele. Ele conversou com os companheiros dele e veio me avisar que realmente era o carro”, completou a testemunha, que não quis ser identificada.
Peritos do Instituto de Criminalística e do Grupo Especializado em Assessoramento de Local de Crime foram direcionados para a região. O carro da professora passou por uma perícia detalhada.
Os investigadores colheram material que pode revelar possíveis digitais e DNA dos suspeitos. Dentro do veículo, os policiais encontraram uma garrafa de água, uma lata de refrigerante, uma faca e um celular sem chip. A polícia não descarta que o aparelho pertencia à vítima.
Fernanda Bonin tinha 42 anos. Ela saiu de casa, no bairro do Jaguaré, na noite de 27 de abril. A vítima usava um casaco por cima do pijama e mexia no celular dentro do elevador. Ela saiu para socorrer a ex-companheira, que havia relatado um problema mecânico no carro.