
O corpo da brasileira Juliana Marins, que morreu após cair em uma trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, chegou ao Brasil nesta terça-feira (1º). O avião pousou no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo.
A família pediu à Justiça que uma nova autópsia seja feita aqui no Brasil. A Advocagia-Geral da União (AGU) e a Defensoria Pública da União (DPU) fecharam acordo que prevê que o procedimento será feito no IML do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (2)
A Polícia Federal foi acionada pela Defensoria Pública para que investigue o caso e garanta uma apuração isenta.
Entenda o caso da morte de Juliana Marins
Juliana Marins, publicitária de 26 anos, morreu cerca de 20 minutos após cair da encosta de um vulcão na Indonésia, apontou o laudo de autópsia divulgado nesta sexta-feira (27) por peritos do Hospital Bali Mandar. O relatório aponta ainda que a causa da morte foi trauma torácico grave provocado por forte impacto, o que teria provocado grande hemorragia interna e danificado os órgãos internos.
"Os ferimentos mais graves estavam no tórax, especialmente na parte de trás do corpo, onde o impacto comprometeu órgãos internos ligados à respiração", afirmou o médico legista Ida Bagus Putu Alit, em entrevista coletiva.
Ao apresentar o laudo, Alit disse que Juliana sofreu escoriações em todo o corpo devido à queda, especialmente nas costas e nos membros superiores e inferiores. Também foram encontrados ferimentos em sua cabeça. Segundo ele, o impacto comprometeu órgãos internos ligados à respiração.
"Portanto, se observarmos o pior, ele está relacionado à respiração. Ou seja, há ferimentos, especialmente no peito, especialmente no peito na parte de trás do corpo. E isso danificou os órgãos internos", disse ele, segundo a rede CNN Indonesia.
A tragédia que tirou a vida de Juliana não foi a primeira a ocorrer em Rinjani. Segundo o jornal indonésio Kompas, apenas de abril a junho deste ano outros três incidentes ocorreram no local – e um turista da Malásia também morreu.