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Esposa de Éder Militão desabafa sobre xenofobia nos EUA: "Nunca havia passado por isso"

Tainá Castro, esposa de Éder Militão, desabafou em suas redes sociais sobre a xenofobia que tem sofrido no hotel onde está hospedada em Palm Beach, na Flórida. O desconforto foi tão grande que ela optou por trocar de hotel.

"Vou sair do hotel e pedir reembolso do meu quarto porque não estou me sentindo mais à vontade. Não sei se é coisa da minha cabeça. Mas o acúmulo de situações me deixaram desconfortável. Desde o dia em que entrei, as pessoas me olham com olhar de julgamento. Não sei se é porque eu sou latina", desabafou.

A esposa de Militão, que está acompanhando o craque nos Estados Unidos onde o Real Madrid disputa a Copa do Mundo de Clubes, contou que os guias já haviam a alertado sobre o comportamento das pessoas diante aos estrangeiros.

"O moço que está trabalhando para mim, me acompanhou até o check-in... E eu: ''Não, pode eixar que eu resolvo'. Ele falou: 'Tainá, as pessoas aqui são diferentes e você é diferente delas. Então, é melhor eu ir com você porque você pode passar por situações complicadas'. Eu não entendi. Aí que algumas situações começaram a ficar mais complicadas. O Éder até veio um dia no hotel comigo. Eu avisei: 'Amor, aqui eles são muito conservadores e tradicionais'. E ele falou: 'É a gente tem que se adequar às leis deles'. Eu concordei, mas disse que achava que estava um pouco exagerado o tratamento. E ele falou: 'Não, deve ser coisa da sua cabeça'", contou ela.

Tainá até mudou as roupas para se sentir mais confortável, mas nem isso ajudou. "Eles são conservadores e tradicionais, e até então estava super respeitando, até mesmo cuidando com as roupas que vestia. Para ir para a academia, colocava casaco por cima, mesmo com calça. Mas não eram as vestimentas, até porque tinham meninas usando shorts curtos e top."

"A gente entrou no elevador com um senhor, ele passou o cartão dele e colocou o quarto no painel. Pedi licença e coloquei o meu cartão e o meu quarto. Ele me olhou de cima a baixo. Não era olhar com malícia, mas de repúdio", detalhou.

A influenciadora contou um episódio em que teria tentado ajudar um casal, mas respondida com grosseria. "Para ir à academia, tem um portão com segurança e tem que passar um cartão para abrir o portão. Tinha um casal de senhor na minha frente eles não estavam conseguindo achar o cartão. Estava formando uma fila atrás dela e eu era a segunda. O segurança falou: 'Passa para ela o seu cartão'. Eu falei em inglês: 'Com licença, posso te ajudar?'. Coloquei o meu cartão. Ela olhou para mim e falou: 'Não preciso de você. Você vai para um lado e eu para o outro'. Fiquei tão constrangida. Olhei para o meu personal e falei: 'Não acredito que ela está falando assim comigo. Eu quis ajudá-la'. Ela passou por mim bufando. Liguei rapidinho para o Éder e ele falou para eu sair dali. Um cara veio e falou que eu não podia fazer videochamada ali. Desliguei e usei um tripé para me filmar. Ele chegou e disse que eu não podia usar tripé... Está realmente difícil. Vou procurar um outro hotel. Acho que tenho muita cara de latina. O meu personal falou que é difícil estrangeiro aqui e que eles tratam de maneira diferente."

"Venho há anos para os EUA e nunca havia passado por isso. Em cidades como Miami, Orlando, Los Angeles, Las Vegas e New York é bem mais difícil ter isso porque tem mais estrangeiros. Agora estou em Palm Beach e não tem muitos pontos turísticos aqui. Então não atrai muito estrangeiro. Por isso que a galera da América mesmo gosta de vir para cá", completou ela, que preferiu mudar de hotel mesmo faltando um dia para ir para Nova York.

Fonte: Band.
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