
Vivi Noronha criticou a operação da Polícia Civil feita nesta terça-feira (3) em sua casa, no Rio de Janeiro. A esposa de MC Poze é investigada por suposto envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro da cúpula do Comando Vermelho que movimentou mais de R$ 250 milhões.
"Vivi aqui, estou sem meu Insta, então vou me comunicar pelo do Marlon. Hoje, mais uma vez, minha casa foi violada e eu, minha família e amigos fomos tratados como bandidos e tivemos nossa privacidade invadida. Alguém acredita que foi por acaso essa operação? Logo no dia que vão soltar o Marlon e um dia depois de eu denunciar atrocidades que a polícia vem fazendo, o caso do sumiço dos ouros e a humilhação racista e desnecessária a qual eles nos expuseram no dia da prisão do Marlon?", começou ela.
A influenciadora também disse que sua família está sendo perseguida pelas autoridades. "Alguém acredita que os vídeos editados que a polícia fez nesses dias foram por acaso? Isso faz parte do respeito ao sigilo das investigações? A polícia do Estado do Rio de Janeiro foi usada mais uma vez como um instrumento de perseguição e censura, é a institucionalização do racismo e do preconceito, mas vocês não vão me calar!", escreveu.
Em seguida, ela marcou o governador do Estado, Claudio Castro e cobrou: "É pra isso que a polícia do RJ existe? Perseguir trabalhador e favelado? Porque aqui ninguém é bandido. A favela vai se lembrar muito bem das atrocidades e da perseguição que sua polícia está fazendo com o povo da periferia. Sendo bandido ou não, o tratamento de vocês com o favelado é sempre esse! Vocês não vão calar a gente, vamos mostrar o poder que a favela tem".
Por fim, ela celebrou o habeas corpus concedido pela Justiça para MC Poze, que deve deixar o presídio de Bangu 3, no Complexo de Gericinó, a qualquer momento.