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Ex-BBBs que viraram empresários milionários e ampliaram fortuna pós-reality

Mais de duas décadas após a estreia, o Big Brother Brasil deixou de ser uma disputa por um prêmio milionário e se tornou uma plataforma de lançamento de negócios

Levantamento realizado pela reportagem, indica que ao menos 15 ex-participantes transformaram a visibilidade do reality em estruturas empresariais consolidadas, algumas com faturamento superior ao de companhias médias do setor de beleza, moda e serviços digitais.

Entre os nomes mais influentes está Sabrina Sato (BBB 3), que ergueu um ecossistema que inclui produtora audiovisual, marca de beleza e múltiplos contratos publicitários, além de ter contrato fixo com a Globo. O volume de negócios movimentado pela apresentadora ao longo da última década alcança dezenas de milhões de reais, com crescimento contínuo.

Sabrina Sato posa para fotos em camarote na Sapuccaí no Carnaval 2025 | Gabriela Schmidt/Divulgação

Outro caso emblemático é o de Grazi Massafera (BBB 5), atual protagonista de “Três Graças”, novela das nove da Globo, e indicada ao Emmy Internacional, em 2016, por sua interpretação como a modelo Larissa, de “Verdades Secretas” (2025). 

Natural de Jacarezinho (PR), a atriz construiu trajetória sólida na dramaturgia e, paralelamente, profissionalizou a gestão da própria marca, abriu empresas e ampliou receitas com publicidade, moda e beleza. Grazi figura entre as ex-BBB mais valorizadas do mercado, com carteira estável de anunciantes de grande porte. Atualmente, ela é embaixadora da Eudora Siàge, marca do Grupo Boticário reconhecida por tratamentos de danos capilares.

 
A atriz Grazi Massafera | Fernando Tomaz/gshow

A geração mais recente também consolidou impérios próprios. Juliette Freire (BBB 21), campeã da edição, abriu empresas para gerenciar contratos, música e produtos licenciados. Desde sua saída, a artista tem tido faturamento multimilionário anual, impulsionado por forte engajamento digital e parcerias de grande escala, além de participação em programas do Grupo Globo.

 
A cantora e influenciadora Juliette Freire | Reprodução/Instagram

Jade Picon (BBB 22) transformou sua participação curta no programa em expansão de negócios nos segmentos de moda, lifestyle e conteúdo. Levantamento da revista Forbes indica que a influenciadora mantém um dos maiores faturamentos entre nomes da geração Z, com empresa ativa em licenciamento e marketing. Também expandiu sua carreira na dramaturgia com participação em novelas para TV e, mais recentemente, no novo formato de folhetim vertical do Grupo Globo.

Nos bastidores do empreendedorismo puro, Maíra Cardi (BBB 9) consolidou um dos negócios mais rentáveis já construídos por um ex-BBB. Seus programas de emagrecimento digital movimentaram dezenas de milhões, segundo reportagens da Forbes, colocando-a entre os nomes mais lucrativos do nicho de nutrição e transformação física. Hoje, a carreira dela está focada em sua empresa de consultoria para mulheres bem-sucedidas, em parceria com o marido, Thiago Nigro.

 
Maíra Cardi e Thiago Nigro | Reprodução/Instagram

Outros ex-BBBs também construíram estruturas relevantes. Bianca Andrade (Boca Rosa) (BBB 20) transformou sua marca de cosméticos em um caso de alto crescimento no digital, segundo Forbes. 

Eliezer (BBB 22) abriu empresa de publicidade e ampliou presença como criador de conteúdo; Kleber Bambam (BBB 1) expandiu negócios no setor fitness, com academias e marcas próprias; a médica Thelminha Assis (BBB 20) ampliou receitas com publicidade, eventos e projetos de saúde, além de participações em programas do Grupo Globo.

Já Gil do Vigor (BBB 21) diversificou ganhos com educação financeira, livros, parcerias e participações em programas do Grupo Globo; Arthur Aguiar (BBB 22) investiu em negócios digitais ligados a nutrição e treinamentos; e Paulinha Leite (BBB 11) se tornou referência no setor de loterias e rifas autorizadas, movimentando milhões. A ex-BBB afirma já ter ganhado mais de 60 vezes na loteria.

 
Ex-BBB se tornou um dos nomes mais disputados pela publicidade após o reality | Marcos Duarte/Divulgação

Para um grupo seleto, o BBB funciona como uma incubadora de negócios. Em um cenário em que a economia digital gira em torno de influência, conteúdo e nichos de consumo, o reality entrega visibilidade suficiente para que alguns participantes convertam fama momentânea em patrimônio duradouro. Confira também como ex-participantes transformaram crises em novas oportunidades fora da casa.

A nova edição do BBB começa em 12 de janeiro de 2026. O reality show da Globo vai abandonar o formato de duplas do BBB 25 e volta a ser uma disputa individual desde o primeiro dia. Veja o que muda no BBB 26 e como cada novidade pode impactar a nova temporada.

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