
Diogo Cuoco, um dos três filhos de Francisco Cuoco, falou sobre os últimos dias de vida do pai, que morreu nesta quinta-feira (20), aos 91 anos, de falência múltipla dos órgãos.
"Gostaríamos de dizer que estamos naturalmente consternados, mas em paz. Meu pai foi em paz. Na passagem, ele estava muito tranquilo, muito sereno. Estávamos com ele e agora estamos aqui vivendo esses últimos momentos, mas com a certeza de que a memória, a lembrança de tudo que ele fez, e a pessoa humilde e generosa que ele era ficará", contou em entrevista à imprensa presente no velório do artista.
O filho do artista disse que o pai já não estava mais consciente. "Gostaríamos de agradecer à equipe médica que cuida dele. Ultimamente ele passou por um período difícil, mas, felizmente, encontramos bons anjos pelo caminho, pessoas que nos ajudaram muito. Vim aqui para externar isso, falar um pouco do que a família está sentindo e agradecer acima de tudo."
"No finalzinho, ele já estava sedado... Foi mais o que a gente já vinha conversando com ele e tudo mais. Não teve algo especial. O que ele deixa sempre, sempre deixou, é a importância que a vida profissional tinha para ele -- tanto os fãs como imprensa e tudo mais. A longevidade que ele teve está muito ligada a ele ter encontrado esse propósito nesse ofício que ele amava tanto e fazia com muita dedicação."
Em seguida, Diogo agradeceu o carinho dos fãs para com toda a família. "A gente tem recebido inúmeras manifestações de carinho, declarações lindas de colegas, de fãs, e de amigos nossos da vida e de alguma forma a gente gostaria de agradecer", disse.
"A gente tem visto muitas pessoas falando sobre a humildade e a generosidade do ator de forma reiterada, era uma característica dele de fato. A gente tem certeza de que isso permanece em nós, permanece vivo na família, nos filhos, nos netos, nos fãs. Queria agradecer bastante o trabalho e o carinho da imprensa. Sem vocês, com certeza, esse sucesso profissional que ele teve não seria possível", continuou.
Por fim, Diogo falou sobre o legado do pai. "É difícil para a gente, de certa maneira, entender a dimensão que ele teve. Talvez momentos como esse ajudem um pouco, alguns tributos e algumas coisas que vimos. Para mim, desde pequeno, isso é normal. Ao mesmo tempo, a gente sabe que não é. Meu pai era exatamente a mesma pessoa [quando não estava atuando]: extremamente humilde, uma pessoa generosa, bondosa. O convívio com ele era fantástico. Era piadista, tinha um lado cômico, era muito otimista e muito batalhador", completou.