
O fisiculturista Guilherme Bull, mais conhecido como Gui Henrique, morreu aos 30 anos após um quadro de asfixia por broncoaspiração. A informação foi divulgada pela namorada do atleta, Jéssica Belenello, nas redes sociais.
"Amor, vida, meu grandão, meu príncipe! Ainda te mando mensagem esperando você responder. Ainda espero aquela notificação com seu 'já fez suas coisinhas?'. Ainda espero teu áudio, com a voz calma de sempre, me dizendo que terminou tudo e já está indo pra casa. E eu espero… mas essa espera rasga meu peito de um jeito que não estou conseguindo suportar. Escrever aqui não vai te trazer de volta", começou ela.
"Nunca entendi por que escrevemos para quem se foi, mas parece que escrevendo, você ainda pareça perto, ainda pareça aqui. Não consigo imaginar como vai ser a vida daqui pra frente. Nossos planos… o casamento… o futuro, tudo perdeu o sentido sem você nele. Era eu por você, e você por mim, você dizia isso e eu acreditei. Nunca imaginei que ficaria aqui sem você. Você foi… sem mim", completou Belenello.
Por fim, a médica se declarou ao amado.
"Eu te amo tanto, meu amor! Espero acordar desse pesadelo e sentir o alívio de te ver ao meu lado, me abraçando e dizendo 'calma! Está tudo bem! Estou aqui!' como fazia quando eu acordava assustada. Fico esperando você aparecer e dizer que era só uma brincadeira, só mais uma das suas. Nestes dois anos ao seu lado, descobri algo que nunca vou esquecer que pessoas boas existem, pessoas de coração genuinamente bom existem e eu tive o privilégio de amar e ser amada por uma delas que era você. Te amo eternamente."
Pouco depois, ela voltou aos stories para rebater as especulações de que Gui Bull teria morrido por complicações de uso de hormônios e anabolizantes.
"Para os curiosos e os que não demonstram empatia nem por quem partiu tampouco por quem ficou, a causa da morte do Gui não foi 'suco', como muitos desinformados e maldosos andaram dizendo. A causa da morte foi asfixia por broncoaspiração e não tem relação alguma com as especulações absurdas que já circularam por aí", disse.
A médica pediu por mais respeito para lidar com o luto.
"Se você não tem algo bom a dizer, uma palavra de carinho, de conforto ou de respeito, simplesmente fique em silêncio e guarde as palavras que sua alma podre tem vontade de pôr pra fora. O Gui é o amor da minha vida, foi uma pessoa incrível, cheia de luz e merece ser lembrado assim. A dor da partida dele é imensa e será tratada com a dignidade que ele merece. Qualquer comentário ofensivo, mentiroso ou desrespeitoso será tratado com medidas legais cabíveis. Respeitem o luto, respeitem a memória, respeitem a dor da perda. Espero que páginas que publicaram a foto do Gui tenham o bom senso de apagar e bloquear qualquer comentário ofensivo que possa ter", concluiu.