A influenciadora Nayara Macedo, que diz ter tido relações sexuais com Neymar e engravidado dele, teve a liberdade concedida pela 2ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda na última quarta-feira (18).
A modelo, também conhecida como Anya Awada, e sua mãe, Angela Macedo, estavam presas desde o dia 21 de maio por suspeita de integrar um esquema de falsificação e venda de cosméticos e perfumes adulterados, com comercialização por meio das redes sociais.
De acordo com a defesa de Nayara, a Justiça entendeu que "de fato não houve necessidade de manutenção da prisão cautelar, uma vez que, não observado os requisitos legais que pudessem sustentar a prisão preventiva".
Agora, mãe e filha irão responder aos demais desdobramentos processuais em liberdade.
Gravidez
No dia 9 de junho, Nayara escreveu uma carta da prisão falando sobre a angústia por estar em cárcere. No desabafo, ela disse que se sentia "abandonada e sozinha".
Na ocasião, ela disse ainda que estava completando 4 meses e 1 semana de gestação. "Hoje está sendo um dos dias mais difíceis aqui. Sinto vontade de comer as coisas e não posso", escreveu.
Apesar da situação, ela se disse muito confiante na Justiça divina.
Por que Nayara foi presa?
De acordo com Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), as investigações tiveram início após uma mulher registrar boletim de ocorrência em agosto de 2023 relatando ter comprado perfumes importados pelo valor de R$ 857,90, mas, ao receber os produtos, constatou que eram falsificados. A perícia confirmou a presença de substâncias como metanol e etanol em concentrações fora dos padrões estabelecidos pela Anvisa, além da ausência de registro junto à agência reguladora.
Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos por equipes do 31º DP (Vila Carrão), com apoio de policiais do 21º DP (Vila Matilde), 30º DP (Tatuapé), 56º DP (Vila Alpina) e 58º DP (Vila Formosa).
Durante as diligências desta quarta, foram apreendidos cosméticos de marcas conhecidas e um veículo Audi Q3 avaliado em aproximadamente R$ 150 mil. As movimentações bancárias das investigadas também levantaram suspeitas: uma delas teria movimentado mais de R$ 1,2 milhão, enquanto as outras movimentaram R$ 600 mil e R$ 300 mil, respectivamente.
As investigações seguem pelo 31º DP, que prossegue com diligências para reunir mais provas e esclarecer a extensão das atividades criminosas.