Jô, o ex-jogador do Corinthians, foi preso na manhã desta quinta-feira (12), no Aeroporto de Guarulhos, por não cumprir os pagamentos de pensão alimentícia dos filhos.
O atleta, que atualmente tem contrato com o Itabirito, da Série D, tem oito filhos ao todo, e pelo menos três mães reclamam de estarem sem receber o benefício há mais de seis meses.
De acordo com o advogado do atleta, Guilherme Motai, Jô não tem condições financeiras para arcar com os pagamentos.
"Já tínhamos ciência do mandado de prisão, que foi cumprido hoje pela manhã, em razão do não pagamento de pensão alimentícia. Esse não pagamento decorre da atual situação financeira do ex-jogador. Por fim, cabe ressaltar que o Jô não foge da sua responsabilidade, porém essa responsabilidade tem que ser adequada à sua realidade", disse o defensor.
Motai explicou que entrou com um recurso para abaixar os valores das pensões em março, mas ainda não recebeu uma posição da Justiça.
"Até hoje, não tivemos o respaldo da Justiça para ter essa redução. Ou seja, para expedir o mandado de prisão é rápido, mas para reduzir a pensão é demorado. Por isso que as pensões estão atrasadas... ele não tem condições de pagar o valor que está sendo pedido hoje", afirmou ao Band.com.br.
Apesar disso, algumas mães, como Maiára Quiderolly, Sâmia Luedy e Carol Martins, já disseram publicamente que o ex-jogador mente e que continua com o mesmo padrão de vida de antes.
"Ele segue levando uma vida pública de festas, bebidas e aparições nas redes sociais, como se estivesse acima da lei. Até chef de cozinha ele paga, mas, toda vez que pergunto sobre a pensão, diz que não tem dinheiro", afirmou Carol à Band no dia 22 de maio deste ano.
Motai, no entanto, nega as afirmações. "Isso não procede. Ele mantém uma vida muito mais regrada, não há qualquer comprovação dessas alegações. Toda mídia divulgada é antiga, quando ele realmente tinha uma boa condição financeira", defendeu.