
O julgamento de Sean P. Diddy Combs, um dos rappers e magnatas da música de maior sucesso nos EUA, começa em Nova York na próxima segunda-feira, 5 de maio, com a seleção do júri. O caso, Estados Unidos vs. Combs, vai a julgamento no centro de Manhattan este mês. Combs se declarou inocente e negou veementemente qualquer irregularidade.
O caso da promotoria contra Combs se concentra em "performances sexuais elaboradas e produzidas", conhecidas como "freak offs". Os promotores alegam em sua acusação que Combs orquestrou encontros maratona em quartos de hotel envolvendo uso pesado de drogas e sexo forçado.
Combs enfrenta cinco acusações criminais: uma acusação de conspiração para extorsão, que pode levar à pena máxima de prisão perpétua; duas acusações de tráfico sexual por força, fraude ou coerção, que pode levar à pena máxima de prisão perpétua e à pena mínima obrigatória de 15 anos de prisão; e duas acusações de transporte para se envolver em prostituição, que pode levar à pena máxima de 10 anos de prisão.
O juiz que preside o julgamento é Arun Subramanian, que está na magistratura federal há cerca de dois anos. Ele foi indicado para o Distrito Sul pelo presidente Joe Biden em 2022 e confirmado pelo Senado dos EUA em 2023 por 59 votos a 37.
P. Diddy está atualmente sob custódia no Centro de Detenção Metropolitano, no Brooklyn. Ele está detido sem direito à fiança desde sua prisão em setembro.