
A Justiça do Distrito Federal negou um pedido feito por parentes do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, para decretar sigilo no processo que apura se o atacante agiu para beneficiar apostadores ao receber um cartão amarelo em um jogo do Campeonato Brasileiro de 2023.
Na decisão, de quarta-feira (30), o juiz Fernando Brandini Barbagalo também rejeitou um pedido feito pela defesa do atleta, que solicitava que o tribunal reconsiderasse o compartilhamento de provas com a CPI do Senado Federal sobre a Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas.
O magistrado também autorizou o compartilhamento dos dados da investigação da Polícia Federal (PF) com o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que pode instaurar um novo inquérito contra o atleta.
Bruno Henrique e outros envolvidos no caso foram indiciados pela Polícia Federal em abril. As investigações apontam que existem provas de que o atacante forçou um cartão amarelo em um jogo contra o Santos, em 2023, com o objetivo de ajudar parentes a ganhar as apostas.