
Não é apenas Maiára Quiderolly que tem enfrentado uma batalha contra o jogador João Alves de Assis Silva, mais conhecido como Jô. Carol Martins, mãe de Arthur, de 10 anos, também tem sofrido com a falta de apoio financeiro do atleta, que teria deixado de pagar a pensão alimentícia do menino em outubro de 2024.
"Ele diz que não tem dinheiro, que vai pagar, mas nunca resolve. Já vão fazer sete meses e, até agora, nada", diz a assessora ao Band.com.br.
Jô tem oito filhos, sendo seis fora do casamento de 16 anos que teve com Cláudia Silva. Desde 2022, o atleta enfrenta problemas relacionados à falta de pagamento de pensão. No mesmo ano, Maiára Quiderolly revelou que estava à espera de um filho do jogador, e a então esposa expôs todas as traições que perdoou durante o relacionamento.
No ano passado, inclusive, ele chegou a ser preso duas vezes por não pagar o benefício aos filhos. A primeira foi em maio, quando foi detido em Campinas, interior de São Paulo, antes de um jogo do Amazonas, seu clube na época. A segunda ocorreu em dezembro, em Contagem, Minas Gerais, após um treino do Itabirito, seu clube atual.
Apesar das detenções, o atacante segue sem cumprir com seus deveres. Segundo Carol, ele continua ostentando uma vida luxuosa nas redes sociais.
"Ele segue levando uma vida pública de festas, bebidas e aparições nas redes sociais, como se estivesse acima da lei. Até chef de cozinha ele paga, mas, toda vez que pergunto sobre a pensão, diz que não tem dinheiro", afirma.
"Já disse para ele entrar com o pedido de revisão na Justiça, mas assim não dá para continuar. Ele acha que eu vou ficar calada, mas não é assim que funciona. Ele tirou um novo valor da cabeça dele", relata.
Segundo a assessora, essa não é a primeira vez que ficou sem receber o benefício, mas, nas outras ocasiões, o período foi mais curto. "Ele acha que eu tenho dinheiro para arcar com tudo sozinha. Não é assim. Meu filho tem uma ótima vida, não passa fome, mas a pensão é um direito dele."
Procurado pela reportagem, o advogado de Jô, Guilherme Motai, disse que “a pensão hoje arbitrada para seus filhos é incompatível com a realidade financeira dele”.
Segundo o defensor, atualmente é impossível o jogador honrar com os valores. “Estamos buscando o judiciário para revisar todos esses valores, pois caso permaneça, ele não terá como arcar”, alega.