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Mãe e padrasto são presos suspeitos de matar e concretar criança de 5 anos
Reprodução/Brasil Urgente

O corpo de Maria Clara, uma menina de apenas 5 anos, foi encontrado enterrado e concretado nos fundos da casa do padrasto em Itapetininga, no interior de São Paulo. A mãe e o padrasto da criança foram presos temporariamente pela Polícia Civil, suspeitos de envolvimento no assassinato. 

A prisão ocorreu após o registro de um boletim de ocorrência por desaparecimento, feito pelo pai da menina e por integrantes do Conselho Tutelar, que não conseguiam contato com a criança e a mãe há vários dias.

As investigações conduzidas pela Polícia Civil levaram à conclusão de que Maria Clara havia sido assassinada. Após as prisões, a mãe da vítima teria admitido a morte da filha, e o padrasto teria indicado o local exato onde o corpo estava. 

Em entrevista, o delegado Franco Augusto Costa Ferreira detalha o histórico criminal do suspeito. "O autor tinha passagens. Recentemente, ele esteve preso. Ele reatou esse relacionamento com a mãe da vítima e autora há cerca de um mês. Então, ele tem um histórico criminal violento", afirma o delegado.

Cronologia da descoberta e próximos passos

O padrasto, que possui passagens pela polícia, reatou o relacionamento com a mãe da vítima há aproximadamente um mês. Maria Clara vivia com a mãe e o padrasto, e a polícia suspeita de um contexto de violência familiar pré-existente. A apuração inicial da polícia sugere que a criança poderia estar enterrada no local há quase um mês.

Equipes policiais realizaram a escavação no imóvel, onde localizaram o cadáver concretado. Devido ao avançado estágio de decomposição, apenas o laudo da perícia deve ser capaz de concluir a causa exata da morte e quais instrumentos foram utilizados no crime.

O delegado Franco Augusto Costa Ferreira destaca que a investigação segue em andamento. "Nós representamos ao Judiciário pela prisão temporária de ambos os indivíduos. Vamos ouvir alguns familiares para entender esse contexto de violência familiar, principalmente do lado do genitor, que não convivia diariamente com a vítima, e os pais do suposto autor, que seria o padrasto — inclusive, o imóvel onde a criança foi localizada enterrada pertence a eles", esclarece o delegado.

O caso está sendo apurado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga, que deve ouvir novas testemunhas para traçar a cronologia completa dos fatos e a participação de cada suspeito no crime. A polícia trabalha com a hipótese de que Maria Clara era agredida com frequência.

Fonte: Band.
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