
O Ministério da Saúde anunciou na quinta-feira (3) que irá disponibilizar o Implanon no Sistema Único de Saúde. O implante contraceptivo, que age no organismo por até três anos, busca prevenir gestações não planejadas e é um dos métodos mais modernos atualmente.
Até 2026, a pasta estima distribuir 1,8 milhão de dispositivos para atender a todas as mulheres, sendo 500 mil somente neste ano. O investimento será de R$ 245 milhões, já que o produto custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil.
O contraceptivo subdérmico liberador de etonogestrel, hormônio sintético que inibe a ovulação e espessa o muco cervical, dificulta a passagem dos espermatozoides. A ideia do Ministério da Saúde é fortalecer o planejamento sexual e reprodutivo das mulheres atendidas pelo SUS.
Antes, o SUS oferecia apenas o DIU de cobre como contraceptivo de longa duração. Entre outros métodos, o SUS oferece o preservativo externo e interno, anticoncepcional oral combinado, pílula oral de progestagênio, injetáveis hormonais, laqueadura tubária e vasectomia.
A decisão de incorporar o tratamento no SUS foi apresentada e aprovada na reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). Agora, as áreas técnicas do Ministério da Saúde terão 180 dias a partir da publicação da portaria que oficializa o Implanon no SUS para efetivar a oferta às brasileiras.