
O crime brutal cometido por Talita Schiavon, de 33 anos deixou vizinhos apavorados. A mulher matou a própria mãe após uma discussão na casa da família, na Vila Linda, em Santo André, na Grande São Paulo. O caso aconteceu na última terça-feira (1).
Segundo moradores da rua, mãe e filha tinham histórico de uma relação conturbada, marcada por brigas constantes. De acordo com informações do boletim de ocorrência, a vítima costumava ingerir medicamentos para depressão com bebidas alcoólicas e se descontrolava com os familiares.
A discussão que colocou fim à vida de Fernanda Soares da Cunha, de 52 anos, teria começado no fim de semana. A vítima estaria em surto psicótico. Com medo, uma das filhas, que também mora na casa, teria pego Talita e os filhos da moça e levado para a casa de outra irmã.
Incomodada com a ausência dos netos, Fernanda teria pedido ao marido que buscasse as crianças na casa da filha. Durante à tarde, ainda apresentando sinais de confusão mental, a mãe disse que iria à delegacia para denunciar Talita por abandono de incapaz.
No distrito policial, os agentes perceberam que ela falava sozinha e estava com comportamentos estranhos. Ligaram para a família e companheiro foi busca-la. Quando Talita descobriu a denúncia, uma nova briga começou e o crime aconteceu.
O marido não estava em casa. Deixou a esposa e foi até um hospital para buscar um atestado médico. Os vizinhos ouviram o conflito familiar e se preocuparam.
A própria Talita foi quem acionou a guarda municipal e confessou o crime. Quando os agentes chegaram à residência, Fernanda estava desacordada, caída no chão. Ela foi socorrida, mas não resistiu. No corpo havia marcas de agressão e no pescoço, sinais de esganadura. A vítima teria sido asfixiada com um pedaço de fio.
Após o crime, foi a própria Talita quem ligou para a guarda municipal e confessou que havia matado a mãe. Teria inclusive enviado fotos de Fernanda insconsciente. Ela também avisou os familiares sobre o homicídio. Ela foi presa em flagrante.
No inicio da tarde, a justiça concedeu liberdade provisória a acusada, que vai precisar cumprir medidas cautelares. Ela trabalhava como agente funerária.
O caso foi registrado no terceiro distrito policial, mas foi encaminhado à delegacia de defesa da mulher da cidade, para onde Talita foi levada. Ela vai responder em liberdade mediante medidas cautelares.