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Novo depoimento deve esclarecer se morte de professora foi motivada por ciúmes ou dinheiro

A Polícia Militar prendeu no domingo (11) o terceiro suspeito pela morte da professora de Matemática Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos, em São Paulo (SP). Rosemberg Joaquim de Santana, de 54 anos, prestará depoimento nesta segunda-feira (12) e poderá ajudar a esclarecer a motivação do crime. 

A Polícia Civil trabalha com três hipóteses. A ex-companheira da vítima – a veterinária Fernanda Loureiro Fazio, presa na última sexta (9) – teria planejado o assassinato por ciúmes de um novo relacionamento da professora, por interesse no resgate de um seguro de vida de R$ 500 mil ou para evitar que ela aceitasse um emprego fora do Brasil e levasse junto os dois filhos. 

Segundo informações iniciais dos investigadores, Rosemberg, que seria amigo da veterinária, teria organizado a dinâmica do crime. Além dele e da ex-companheira, foi preso também João Paulo Bourquin, identificado como um dos homens flagrados por câmeras de monitoramento abandonando o carro da vítima em uma rua próxima do Autódromo de Interlagos. Todos negam envolvimento no assassinato. 

Outras duas pessoas que ainda não foram localizadas são investigadas por envolvimento no crime. A investigação continua. 

Relembre o crime

De acordo com a Polícia Civil, no dia 27 de abril, Bonin foi atraída pela ex-companheira até a Avenida Jaguaré, na zona oeste. Ao chegar no local, foi abordada por criminosos, morta e levada a um terreno próximo ao autódromo.

Seus pertences, um carro (um Hyundai Tucson) e celular, foram abandonados e localizados dias depois do crime. No veículo, foi encontrada uma faca que pode ter sido usada para ameaçar a vítima.

Fernanda Bonin só foi encontrada no dia seguinte, com sinais de estrangulamento e um cadarço enrolado em volta do pescoço. Ela teria saído de casa porque Fazio alegou que seu carro teve pane na caixa de câmbio e que precisava de ajuda. A professora foi até o local, mas, de acordo com as investigações, acabou sendo executada. 

Enquanto a professora era abordada pelos criminosos, Fernanda Fazio se deslocou até a casa de Bonin para levar os dois filhos das duas. Elas estavam separadas há cerca de um ano e as crianças ficavam na casa da vítima.

Em depoimento à polícia, na semana passada, Fazio disse que o carro teria voltado a funcionar e que foi até o apartamento da ex-esposa para levar as crianças. Para os investigadores, ela disse que somente no dia seguinte acionou a polícia, após a escola informar a ausência de Bonin. 

Fonte: Band.
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