
Na internet, as fotos do executivo Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, repercutem pela notada diferença entre o que ele postava e como é na realidade. Preso, o homem é acusado de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, durante briga de trânsito, em Belo Horizonte.
Além do impacto do crime que chocou BH, internautas usaram as redes para discutirem o uso excessivo de filtros e/ou inteligência artificial para retocar fotos.
Nas redes sociais, Renê aparece sempre bem-vestido, com o rosto bem marcado e até sem marcas de expressões, com as pele, praticamente, desfocada nas postagens. Já na fotografia divulgada pela polícia, no momento da prisão, aparece sem barba e com a face inchada.
“Esse Renê, do caso do Gari, é outra pessoa ao vivo. A pessoa não tem vergonha de usar tantos filtros assim?”, escreveu um usuário da plataforma X ao compartilhar fotos do acusado.
“Este é Rene da Silva Nogueira Junior. Esta é a foto mais recente dele. Parem de postar imagens cheias de filtros — este é o assassino do gari que perdeu a vida enquanto trabalhava em Belo Horizonte”, disse outro internauta.
“Esse Rene Júnior do caso do Gari vive de filtro do Instagram, né?”, publicou outro internauta.
Vítima deixa filha adolescente
Renê foi preso em uma academia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, oito horas após o crime. O suspeito foi levado pela Polícia Militar, sem algemas e com o rosto coberto. Nesta quarta-feira (13), a Justiça converteu a prisão dele em preventiva.
Laudemir era gari há nove anos e deixa uma filha adolescente. No trabalho, era visto como gentil e funcionário exemplar. As palavras são do próprio patrão da vítima, Ivanildo Lopes, em entrevista à Band Minas.
Nas redes sociais, agora com os perfis apagados, Renê se descrevia como “christian, husband, father & patriot”. A tradução do inglês para o português indica “cristão, marido, pai e patriota”. O Band.com.br conseguiu essas informações por meio da pesquisa do Google.