
Manoel Marins, pai da brasileira Juliana Marins, que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, em Lombok, na Indonésia, conseguiu embarcar para Bali. Momentos antes de entrar na aeronave, ele usou as redes sociais para pedir orações pelo resgate da jovem.
"Estamos embarcando agora para Bali (Indonésia), prestes a entrar no avião. São praticamente 10 horas de voo daqui até lá. Quero pedir para que vocês sigam orando pela Juliana, pelo resgate dela, que esteja bem e possa voltar conosco para o Brasil bem, sã e salva. Obrigada por tudo", disse Manoel Marins.
Ele estava em Lisboa, mas o voo atrasou porque tinha que passar pelo Catar, que estava com o espaço aéreo fechado após ataques do Irã a bases americanas próximo de Doha.
Antes, Manoel também usou as redes sociais para agradecer a mobilização do governo brasileiro nas buscas pela jovem, que aguarda resgate desde o último sábado (21).
"Hoje saiu uma publicação do governo brasileiro, do presidente Lula, falando que o governo está juntando esforços com a Indonésia para agilizar o resgate da Juliana. Obrigado, obrigado a todos que estão se mobilizando, obrigado ao governo brasileiro", afirmou, nos stories do Instagram.
Manoel agradeceu a todos pelo apoio. "Aos amigos, a quem eu nem conhecia e estão se mobilizando e apontando caminhos para que possamos trazer a Juliana sã e salva, que é o que esperamos, obrigado aí pelo esforço de todos", disse.
Planos de resgate
A família da brasileira Juliana Marins, que caiu em uma trilha no vulcão Monte Rinjani, na Indonésia, afirmou pelas redes sociais que há três planos de resgate em andamento no local em que a brasileira está. No entanto, não há a possibilidade de uso de um helicóptero devido às condições climáticas.
A família não deu mais detalhes dos planos em vigor. A publicitária de 26 anos está desaparecida desde o último sábado, quando caiu de um penhasco que circunda a trilha junto à cratera do vulcão.
Drones térmicos sobrevoaram o local do acidente e constataram que Juliana estava imóvel em uma costa rochosa do monte.
Segundo informações iniciais, ela sofreu uma queda de aproximadamente 300 metros e permanece, desde então, sem água, comida ou roupas adequadas para o frio.
Localização exata de Juliana
Na madrugada desta terça-feira (24), 10h49 no horário local, equipes de resgate desceram 400 metros do penhasco, mas estima que a localização exata de Juliana seja a cerca de 650 metros de distância do topo da trilha.
O local costuma ter forte neblina nesta época do ano e é considerado de difícil acesso.
"Estava bem mais longe do que estimaram ontem", disse a irmã de Juliana pelas redes sociais.
Às 15h45, no horário local (manhã de terça, no horário de Brasília), as equipes ainda não haviam chegado até Juliana.