A pastora Adriana Pereira foi alvo de críticas nas redes sociais após opinar sobre o casamento da cantora Ludmilla com a dançarina Brunna Gonçalves. A religiosa foi ajudada pela artista em 2024, quando teve o templo onde congrega comprado por R$ 750 mil.
Adriana teria dito que respeita a união de Ludmilla e Brunna, mas que o casamento é pecado. "Costumo dizer uma palavra: a Bíblia diz que Deus ama o pecador, mas aborrece o pecado", afirmou durante o programa de Mara Maravilha no YouTube.
"Sobre a vida particular dela, a gente ora, mas eu respeito. As pessoas têm mania de querer julgar outras pessoas, mas só quem tem poder, além de julgar e transformar, é Deus", concluiu, sob aplausos dos participantes do programa.
A frase usada pela pastora, que diz que Deus ama o pecador, mas aborrece o pecado, não está em nenhuma escritura da Bíblia e é uma interpretação comum de passagens do livro sagrado cristão.
Criticada nas redes
Nas redes sociais, a declaração foi amplamente criticada pelos internautas. "Imagina, você dá uma igreja para sua pastora e ela fala publicamente que ora para você deixar de ser quem é [...] loucura", disse uma. "Ai gente, que mico a pessoa aceitar isso. Tipo, o dinheiro da pecadora eu aceito, mas vou jogar ali na cara dela que Deus não aceita a forma que ela vive", escreveu outra.
"É por isso que muitas pessoas se afastam da igreja por julgamentos como esses", comentou outro. "Meio que ela está falando que não respeita a Ludmila, não concorda com as atitudes dela e quer que ele termine com a Brunna", disse mais um.
Pronunciamento após polêmica
No Instagram, a pastora Adriana Pereira se pronunciou após a repercussão da fala."Se Deus veio para todos, deu a vida para mim e por você, se ele é o Senhor de todos, porque não posso ser pastora de todos?", questionou.
"Sabe qual é o mal de todas as pessoas, é julgar alguém sem ser convidado a julgar. Ele nos chamou a amar e apresentá-lo para as pessoas. [...] Deus me escolheu para estar na vida de todos, oro também por quem não gosta de mim", afirmou Adriana.