
A Procuradoria-Geral da União pediu a prisão preventiva de Carla Zambelli, após a deputada anunciar que deixou o Brasil e que está na Europa. A parlamentar afirma que deixou o país devido a um tratamento médico e diz que pedirá licença do mandato. “Cansei de ficar calada, de não poder falar as coisas que eu penso”, disse Zambelli.
Em 2023, Zambelli chegou a ter o passaporte apreendido durante as investigações, mas o documento foi devolvido e ela não tinha restrições para deixar o país. Zambelli foi condenada em 18 de maio a dez anos de prisão pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Carla ainda disse que emancipou o filho para poder ficar longe dele. “A pessoa que está amoada, constragida e com vergonha por não poder falar o que pensa, foi ficando doente”, falou Carla.
A defesa da deputada Carla Zambelli (PL-SP) apresentou um recurso contra a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenou a parlamentar a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrida em 2023.
No recurso, a defesa pede a absolvição da deputada e afirma houve cerceamento de defesa pela falta de acesso a todas as provas produzidas durante a investigação.
Os advogados também contestaram a condenação de Zambelli ao pagamento de R$ 2 milhões em danos coletivos.