
Um laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo apontou a presença de chumbinho nos restos mortais de Nathália Garnica, irmã do médico Luiz Garnica, segundo a Record TV!. Ele e a mãe, Elizabeth Arrabaça, estão presos temporariamente, suspeitos de envenenar Larissa Rodrigues, professora de pilates de 37 anos, que morreu em março de 2025.
A Polícia Civil aguarda a contraprova e o laudo oficial para seguir com as investigações, que devem ser concluídas no início de julho.
Nathália morreu em 9 de fevereiro, em Pontal (SP), após passar mal durante a noite em casa. Ela teria chamado a mãe, que também estava na residência, e morreu antes da chegada do socorro. O corpo não apresentava sinais de violência, e a morte foi registrada como natural. A exumação ocorreu no dia 23 de maio, e amostras do estômago, fígado e bexiga foram enviadas para análise.
As suspeitas sobre a morte de Nathália surgiram após a investigação da morte de Larissa, ocorrida em 22 de março, após ela consumir uma marmita levada por Elizabeth e tomar um remédio de estômago supostamente pertencente à Nathália.
Segundo carta escrita por Elizabeth na prisão, Larissa teria ingerido acidentalmente um medicamento que continha veneno de rato. Ainda conforme a versão da investigada, a filha teria pedido o chumbinho para usar em chácaras, por atuar na vigilância sanitária de Pontal.
Após a morte de Nathália, Elizabeth levou medicamentos da filha para sua casa, um dos quais teria sido entregue a Larissa no dia em que ela passou mal. A Polícia Civil agora investiga se o mesmo veneno causou ambas as mortes.
Nos próximos dias, devem ser ouvidos novos depoimentos, incluindo os de Viviane Garnica, irmã de Luiz, e Antônio Luiz Garnica, pai do médico. Elizabeth e Luiz também devem ser interrogados novamente antes da conclusão do inquérito.
Fonte: Fabíola Nishi.