
Um novo relatório da Controladoria-Geral da União mostrou que o esquema de descontos em massa começou em 2016, continuou nos governos seguintes e explodiu no atual governo.
O jornalismo da Band teve acesso a um novo relatório da Controladoria-Geral da União, que identificou 59 episódios de descontos em massa de 2016 pra cá.
O documento mostra que os descontos em massa começaram em 2016, continuaram nos governos seguintes e tiveram um grande aumento no atual governo.
O governo faz as contas para saber quanto exatamente foi desviado. a investigação da polícia federal apontou quase R$ 6 bilhões.
O aplicativo "Meu INSS” já está sendo remodelado para que aposentados notifiquem o desconto ilegal. O objetivo do governo é cruzar os dados das denúncias das vítimas com o que foi detectado como fraude. A previsão é que até o fim do ano os aposentados sejam reembolsados.
A investigação aponta que há indícios de que a cúpula afastada do INSS recebia propina para passar lotes com dados dos aposentados às associações.
O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanuto, e o ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi, devem ser chamados para depor à Polícia Federal nos próximos dias
O Tribunal de Contas da União deu prazo de 15 dias para que o INSS informe como será feito o ressarcimento das vítimas.
Ainda em 2023, o ministro do TCU, Aroldo Cedraz, foi sorteado como relator do caso da fraude do INSS na corte, mas demorou cerca de um ano para submeter seu parecer para votação, isso permitiu a revalidação dos descontos sem que as autorizações fossem confirmadas pelos beneficiários, ao contrário à recomendação da área técnica do tribunal. O que rendeu bate-boca entre os ministros.