A repórter Monique Arruda se emocionou durante o programa Melhor da Tarde desta terça-feira (28) ao falar sobre o medo de retornar ao Rio de Janeiro em meio à megaoperação policial que atinge os Complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da cidade. A ação, que já deixou dezenas de mortos, gerou um clima de tensão e insegurança.
Monique, que participava do programa em São Paulo, expressou sua apreensão ao vivo: "Eu vou voltar para o Rio hoje à noite, eu estou com medo de voltar, porque o aeroporto é longe da minha casa".
O jornalista Joel Datena, que entrou ao vivo para atualizar as informações sobre a operação, ouviu o desabafo da colega e a aconselhou a adiar o retorno. "Eu acho que vale a pena esperar, viu, Monique? Eu acho que vale a pena esperar, se você puder protelar a viagem, eu acho indicado… Necessário, para te falar a verdade", afirmou o apresentador. Ele sugeriu que ela considerasse viajar "talvez amanhã, tarde, ou depois de amanhã", considerando a situação "complicada e arriscada" no Rio de Janeiro.
Monique Arruda diz que filho está no Rio de Janeiro e se emociona ao falar sobre operação
Visivelmente emocionada, Monique Arruda explicou que sua maior preocupação era com o filho pequeno, de quem cuida sozinha. "Eu estou vendo a emoção da Monique, porque a Monique tem um filho, né? Um filho pequeno, ela é mãe solo, então ela precisa estar perto do filho. Eu imagino a angústia", comentou a apresentadora Chris Flores.
Monique contou que, apesar da agonia, o filho está seguro, sob os cuidados de sua mãe.
"Ele está bem protegido, está com amor, está nos braços da família. Eu acho que o melhor nesse momento é você agir com cautela e se proteger para amanhã vocês se encontrarem da melhor forma, sabe? Às vezes a gente se arrisca de forma desnecessária", disse Joel.
A situação no Rio de Janeiro impactou severamente a rotina das comunidades afetadas pela operação. Além da violência direta dos confrontos, serviços essenciais foram suspensos. Chris Flores mencionou que 29 escolas nos complexos do Alemão e da Penha cancelaram as aulas, afetando milhares de crianças. O atendimento em postos de saúde também foi interrompido, deixando moradores sem acesso a cuidados médicos básicos em meio ao caos. Mais de 60 pessoas já morreram na operação.