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Representante dos lojistas da 25 de Março dispara contra Trump: ‘Indignados’
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O diretor da União dos Lojistas da Rua 25 de Março e Adjacências (Univinco), Elias Ambar, declarou em entrevista ao Bora Brasil nesta quinta-feira (17) que os lojistas estão “indignados” com a investigação comercial anunciada pelos Estados Unidos.

O governo dos Estados Unidos, por meio do Gabinete do Representante de Comércio, iniciou uma ampla investigação sobre as políticas comerciais do Brasil. A ação abrange diversas áreas, com destaque para a proteção da propriedade intelectual e os serviços de pagamento digital, mencionando diretamente a famosa rua de comércio popular paulistana, 25 de Março, e o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, o Pix.

“Estamos muito indignados, estupefatos. Como um assunto desse foi chegar na Casa Branca, nos Estados Unidos, e criar uma polêmica tão grande? A 25 de Março é o centro comercial mais forte da América Latina e que está aqui há 150 anos, distribuindo produtos de toda a indústria nacional, e sendo mencionada no comércio de pirataria”, declarou Elias Amber.

“Aqui, nós não temos muitos produtos americanos. A grande polêmica do governo americano com o Brasil é a taxação de 50% nas exportações dos nossos produtos. Então, a 25 de Março não tem nada a ver e não é verdade que nós somos o paraíso da pirataria, muito pelo contrário”, acrescentou o diretor da União dos Lojistas da Rua 25 de Março e Adjacências.

Ao Bora Brasil, Elias Ambar reforçou que três mil empresas com 38 mil empregos diretos na rua de comércio popular de São Paulo. “A 25 de Março é um lugar com diversificação muito grande de mercadorias, preços competitivos e oferecendo um produto honesto e diretamente ao consumidor”.

O documento elaborado pelo governo norte-americano acusa o Brasil de falhar em combater eficazmente a "importação, distribuição, venda e uso generalizado de produtos falsificados". O texto cita especificamente a Rua 25 de Março, em São Paulo, como uma área que "por décadas permaneceu um dos maiores mercados de produtos falsificados, apesar das batidas policiais que visam a área".

A investigação aponta que a falta de penalidades rigorosas e a interrupção de longo prazo dessas práticas prejudicam os setores de inovação e criatividade dos EUA.

Fonte: Band.
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