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Tati Machado desabafa sobre perda do filho: "É um luto que perdura e não se cura"

Tati Machado voltou às redes sociais neste domingo (27) para agradecer o apoio que vem recebendo do público desde a morte do filho, Rael. O menino morreu ainda na barriga enquanto a apresentadora estava com 33 semanas de gestação.

“Oi, gente. Talvez essa já seja a vigésima tentativa de gravar um vídeo aqui para vocês, mas senti no meu coração que queria falar, sabe? Primeiro, porque eu tô morrendo de saudade de estar aqui mais pertinho, de ter essa relação de ver as mensagens de todo mundo. Mas, principalmente, porque eu preciso agradecer a todo mundo, de coração. Acho que eu nunca vou conseguir colocar em palavras o agradecimento que eu tenho”, começou ela.

A jornalista disse que tem se sentido muito acolhida apesar da dor de perder um filho prestes a nascer.

“Todo o amor que todo mundo tem jogado para cima da gente é muito mais do que qualquer mensagem de hater. Literalmente, eu tô sendo inundada de muito amor: eu, Bruno, minha família. Então, eu agradeço muito a vocês… E aí eu fiquei pensando muito, né? Acho que, quando acontece o que aconteceu com a gente e calha de sermos pessoas públicas, como eu, como a Michelle Machado, como o Robson Nunes, como a Sabrina Sato, como a Rafa Kalimann e tantas pessoas que estão na mídia de alguma maneira, acaba que isso não é só sobre a gente, né? É sobre as milhares de famílias que passam por isso", relatou.

Tati perdeu o bebê já na reta final, com 33 semanas de gestação, mas falou sobre quem passa por isso ainda no começo da gravidez.

“Porque não é uma coisa esporádica, rara. É uma coisa que acontece muito e acontece, muitas vezes, de forma silenciosa. Especialmente para quem tá no comecinho da gravidez.Se você para pra pensar, a gente, muitas vezes, é orientado a só dividir com as pessoas que a gente ama quando chega com 12 semanas, pra ter uma segurança, pra já ter o primeiro morfológico feito. Então, a gente já guarda isso em segredo. E você imagina para as pessoas que passam por uma perda antes das 12 semanas..."

"Onde você só criou expectativa, viveu aquele momento, tava doido pra compartilhar com quem você ama —e, muitas vezes, nem consegue. Então, é mais comum do que se pensa. E acho que falar, pra mim, tem sido uma forma de resistir. Tem sido uma forma de me acolher e também acolher quem passou por isso, quem tá passando por isso. Porque, gente, eu já escrevi aqui pra vocês: é uma ferida acesa. É um luto que perdura. Não é algo que se cura”, continuou.

Tati disse que se sente completamente diferente, mas escolheu seguir em frente em prol do filho. "Eu sou uma outra pessoa, mesmo com o meu jeitinho, não tem como passar por isso ileso, mas eu sinto que falar sobre isso me faz acolher outras famílias também."

Fonte: Band.
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