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Toffoli autoriza busca em vara federal da Lava Jato em Curitiba
© Rosinei Coutinho/STF

Agentes da Polícia Federal (PF) cumprem nesta manhã (3) na 13ª Vara Federal de Curitiba, onde se originou a Lava Jato, para cumprir mandado de busca e apreensão de documentos ligados a casos anteriores à operação.

A diligência foi autorizada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é relator de uma investigação sobre supostas irregularidades na condução de casos criminais pela Justiça Federal do Paraná. Um dos alvos é o senador Sérgio Moro (União-PR), antigo juiz titular da vara responsável pela Lava Jato.

A ordem é para que sejam recolhidos documentos insistentemente solicitados pelo Supremo, mas que ainda não foram encaminhados.

 

Brasília (DF) 18/05/2023  Senador, Sérgio Moro, na CCJ do Senado.  Foto Lula Marques/ Agência Brasil.
Senador Sérgio Moro foi juiz titular da Vara Federal em Curitiba - Lula Marques/ Agência Brasil

Inquérito

inquérito sigiloso foi aberto no ano passado a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), após apurações da Polícia Federal (PF) terem apontado a necessidade de aprofundar as investigações sobre declarações do empresário e ex-deputado estadual do Paraná Antônio Celso Garcia, conhecido como Tony Garcia. 

O caso remonta a um acordo de colaboração premiada firmado em 2004 por Garcia, após ele ser preso pela PF sob a acusação de gestão fraudulenta do Consórcio Nacional Garibaldi, em processo anterior à Lava Jato. Ele acusa Moro de intimidá-lo a gravar investigados e “trabalhar” para obter provas contra políticos e outras figuras proeminentes.

Em nota enviada à Agência Brasil, Moro afirmou que as buscas desta quarta "apenas confirmarão que os relatos de Tony Garcia são mentirosos". O parlamentar disse que "não tem qualquer preocupação com o amplo acesso pelo STF aos processos que atuou como juiz". 

"Não houve qualquer irregularidade no processo de quase 20 anos atrás que levou à condenação de Tony Garcia por ter se apropriado de recursos de consorciados do Consórcio Garibaldi", diz o texto. 

Moro defende que o Supremo não tem competência para julgar o caso, uma vez que os fatos investigados não têm relação com sua atividade parlamentar ou como ministro da Justiça. 

A Justiça Federal do Paraná disse que não vai se manifestar. 

Fonte: Agência Brasil.
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